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Pense por si!

(Think for yourself!)

Sapere Aude

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Sapere Aude

“Iluminismo é a saída do homem da sua menoridade de que ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de se servir do entendimento sem a orientação de outrem. Tal menoridade é por culpa própria, se a sua causa não residir na carência de entendimento, mas na falta de decisão e de coragem em se servir de si mesmo sem a orientação de outrem.

Sapere aude! Tem a coragem de te servires do teu próprio entendimento. Eis a palavra de ordem do Iluminismo.”

(Imannuel Kant)

 

Cinco anos antes da Revolução Francesa, em 1784, o incontornável filósofo alemão Immanuel Kant, publicou um opúsculo ao qual deu o título “O que é o Iluminismo?”, no original: “Was ist Aufklarung?”

 

Immanuel Kant ofertou-nos a sua visão do que é o Iluminismo, relevando que a capacidade do Homem se servir da sua Razão (a própria, não aquela que lhe ofertam, vendem ou obrigam a aceitar) era condição essencial para “sair da sua menoridade de que ele é culpado”.

O próprio é que decide em quem acreditar, no que acreditar, naquilo que deseja ver e ouvir. A responsabilidade é nossa, do próprio.

 

Atualmente, passados que estão 239 anos, nunca como agora foi tão importante incentivarmos os nossos concidadãos e nós próprios a ousar pensar: Sapere Aude!

 

A actual cultura dominante – a “kulturindustrie”, como definiu Adorno – valendo-se do comodismo intelectual do cidadão comum, da sua aceitação incondicional da mensagem que é transmitida e repetida em “looping” pelos órgãos de comunicação social que vergados bebem das mesmas institucionais fontes fétidas, é um instrumento que serve aqueles que desejam manter o “status quo”, ou seja, a ilusória sensação de felicidade e o prazer fácil do obediente cidadão acéfalo votante.

 

O que nos ofertam, trasvestido de Verdade, não é a Verdade dos factos. Popper alertou-nos: “Podemos alterar a Verdade?” Resposta: “Claro que sim, conquanto ela deixe de o ser!”

Mas como identificar a verdade dos factos quando quem tem por nobre ocupação propalar a mesma encontra-se refém de interesses corporativos, institucionais e até pessoais? Ou como identificar a verdade quando quem vê e ouve não questiona?

 

É indispensável a “iniciação à Lucidez”! Ousem pensar! Não aceitem o embrulho! Façam a pergunta: a quem lucra? Cuo bono?

A aprendizagem da auto-observação faz parte da aprendizagem da Lucidez (“Reformar o Pensamento”, Edgar Morin).

Sapere Aude é um espaço onde se fala, escreve e se discute recorrendo somente a factos e tendo como balizas limitadoras a liberdade de pensamento.

Neste espaço encontram uma matriz de análise diferente, sem foguetório, meias-expressões, suportada somente pela experiência vivida e pensada, com conhecimento directo e sem compromissos para com quem faz chegar a informação, sem condicionalismo ou condicionantes porque a informação somos nós que a possuímos e estamos na disposição de a ofertar.

 

Por aqui podem descobrir e entender o lado oculto da frase do “comentarista” que soube pela fonte que não pode divulgar, e ouviu no local que não podem nomear.

Denunciaremos, sempre, o “falso profeta”, o “pseuso-cientista”, a “ilusão da profundidade explicativa”, as “práticas ansiogénicas da comunicação social”, a “cognição de protecção de identidade”, os “espasmos de irracionalidade” e combateremos ferozmente a ignorância e a injustiça, ambas alimentadas pela “tragédia das crenças comuns”.

 

Sim, assumimo-nos como fiscalizadores críticos construtivos, em regime de cooperação adversarial, sujeitando tudo e todos ao exigente teste cientifico da conjectura e refutação.

 

Aqui, neste espaço, as fontes são públicas e quem não desejar que assim seja não tem lugar entre aqueles cujo único objectivo é partilhar conhecimento, por forma a dotar quem nos vê e ouve de ferramentas verdadeiras e capazes de auxiliar na construção de um espirito critico informado.

 

O Sapere Aude não é devedor de ninguém: não deve cadeiras em espaços televisivos, não deve favores, não deve lealdade à ignorância.

 

“A lealdade é como uma frágil chama de uma pequena vela, constantemente ameaçada pelos fortes ventos do medo e do interesse.” Interesse: pensar, questionar e divulgar. Medo: devorou-o a coragem que temos para pensar, questionar e divulgar!

Somos leais à Verdade, à honestidade intelectual.

 

Junte-se a nós. Questione connosco. Ajude a divulgar.

O Sapere Aude é um espaço virtual público de discussão e procura de Conhecimento.

Todos podem colaborar. Todas as vozes são importantes, até as discordantes. Pensem neste espaço como uma vasta floresta na qual existem numerosas clareiras onde podem passar ou ficar mais demoradamente.

Existe um Senhor da Floresta, claro, mas só intervirá se por acaso trouxerem e deixarem o Vosso lixo abandonado ou se forem descuidados com as fogueiras que acedem.

 

Sapere Aude! Ousa saber, sai da menoridade, exercita o espírito critico, torna-te um empirista céptico. Bem-vindo.

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Envie-nos a sua história, o seu caso.
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"A verdade é geralmente vista, raramente ouvida"
Baltasar Gracián (1601 - 1658)

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