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Director da Unidade de Combate à Corrupção da P.J. condenado ética e moralmente ou algo mais?


A Verdade e os seus miseráveis protagonistas

 

João De Sousa Consultor Forense

Tudo aquilo que eu escrevo ou digo posso provar documentalmente.


Tudo aquilo que eu escrevo ou digo garante-me, sempre, uma abundância de inimigos capazes de recorrerem leviana e alegremente a acusações que apenas têm o explícito propósito de me derrubar, silenciar, cancelar.




Hoje, 15 de Novembro de 2023, no rescaldo das detenções de vários indivíduos com ligações ao XXIII Governo Constitucional de Portugal, liderado por António Costa, após o derrube desse mesmo governo, eleito pela maioria dos portugueses, o jornal "Público" na sua primeira página apresenta o seguinte título:

O Jornalista que assina o artigo (e Jornalista com maiúscula é escrito de forma dolosa) desenvolve de forma sustentada o seu trabalho:

Peça jornalística de Paulo Curado

O poder das palavras. A força do verdadeiro jornalismo. A Verdade.

É impossível cancelar, sempre, quem fala, quem denuncia. É impossível condenar, sempre, porque se denuncia. É impossível não existir indignação por parte de todos nós e que o desejo de mudança não se traduza em acção.


Posto isto, e porque devemos ter sempre a acção próxima da palavra, comecemos pelas transcrições das escutas telefónicas realizadas ao actual Director da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, Coordenador-superior de Investigação Criminal, Dr. Pedro Fonseca, promovido a este distinto e importante cargo pelo actual Director Nacional da Polícia Judiciária, Dr. Luís Neves.


Transcrição do processo-crime no qual Pedro Fonseca foi escutado, mas o Juiz Carlos Alexandre não o pronunciou e não o sujeitou a julgamento (Processo n.º 2237/18.7 T9LSB)

Pedro Fonseca, Director da Unidade Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, só consegue confirmar o estado de uma investigação criminal à Sra. Jornalista, que apenas está a realizar o seu trabalho, amanhã!


Observem esta transcrição porque o Jornalista Paulo Curado fala da mesma, mas é completamente diferente quando vemos a prova, a evidência.

Como nos legou Baltasar Gracián (1601-1658): "A Verdade é geralmente vista, raramente ouvida", mas a Eppur si, num próximo texto, vai publicar as gravações para que todos possam ouvir e escrutinar:


Transcrição do processo-crime no qual Pedro Fonseca foi escutado, mas o Juiz Carlos Alexandre não o pronunciou e não o sujeitou a julgamento (Processo n.º 2237/18.7 T9LSB)

Impressionante, não é?

Pedro Fonseca, até envia mensagens a vangloriar-se do serviço que realizou...


E reparem num pormenor importantíssimo: as notas de rodapé 58 e 59:


Cfr. fls. 11-12vº do Apenso 11 - mensagem apagada que foi recuperada pericialmente


Fls. 10 vº do Apenso 11 - mensagem apagada que foi recuperada pericialmente


Apagada e recuperada pericialmente.

O actual Director da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, Coordenador-superior de Investigação Criminal, Dr. Pedro Fonseca, promovido a este distinto e importante cargo pelo actual Director Nacional da Polícia Judiciária, Dr. Luís Neves, apaga mensagens do seu telemóvel, mensagens comprometedoras da sua idoneidade e probidade, qualidades indispensáveis para o exercício capaz do seu cargo.

Apaga mensagens qual traficante ignaro das capacidades tecnológicas da verdadeira Investigação Criminal!


E a culpa é do Ministério Público que persegue jornalistas e está em guerra com a Polícia Judiciária?


Oiçam o Procurador da República do julgamento processo-crime n.º 2237/18.7 T9LSB nas suas alegações finais, vejam onde está o Wally, perdão, a Toupeira:


Transcrição de segmento do áudio anterior:


"(...) Vamos em questões prévias, vamos começar por analisar aquilo que não pode ser analisado. Comecemos pelas primeiras palavras da pronúncia. O artigo primeiro começa com as palavras Pedro Fonseca. A pronúncia prossegue com uma narrativa ainda muito cheia de Pedro Fonseca e de Polícia Judiciária. Ora, Pedro Fonseca não foi pronunciado, Pedro Fonseca já não está no processo. As constantes referências a Pedro Fonseca e à Polícia Judiciária são uma violação do caso julgado e poluem a pronúncia devendo ser expurgadas. Actualmente, o objecto do processo consiste na revelação de segredos de justiça de fonte indeterminada por Carlos Lima e Henrique Machado, nada mais interessa, mais ninguém conta! (...)"


Perante isto, o que dizer do Director Nacional da Polícia Judiciária, Dr. Luís Neves, que conhecendo tudo isto e muito mais, não cumpre o seu dever funcional de fazer participação de um crime de violação de segredo por funcionário (crime semi-público) relativamente ao Coordenador-superior de Investigação Criminal, Dr. Pedro Fonseca e, pornograficamente, promove o mesmo?


Como explicar isto? Esperteza saloia? Aproveitamento dos Magistrados que presentes estavam para branquear a situação?

"Observador" (17 de Agosto 2022)

Não esquecer que o Ministério Público remeteu para a Inspecção Geral de Justiça informação do antes explanado, para que  fosse investigado o facto de o Director Nacional da P.J., Dr. Luís Neves, não ter participado o crime semi-publico em relação a Pedro Fonseca e isto certa comunicação social não publica, não noticia, não interessa porque se noticiarem seca a fonte... afinal eles vivem disso, das informações que alguma da P.J. transmite:


Mensagem enviada à mulher de João De Sousa pelo profissional de televisão Henrique Machado

Neste momento tive uma epifania, passados tantos anos!

Escreve Henrique Machado:

"(...) Mas obviamente que vou ler e estou curioso. Pode mandar-me o texto para ler? "


Seria só para ler ou para transmitir ao Pedro Fonseca que o "gajo está a pôr tudo cá para fora"?

Nunca vamos saber.


O meu gravíssimo problema é que estes personagens, dignos da pena de Mário Puzo, conseguem cancelar as mensagens e os mensageiros que as transmitem.

Possuem o verdadeiro Poder.

Estão reunidas as condições para eu perder, ser derrotado e desacreditado, mas uma coisa oferta-me alento, força, vontade de continuar: eu sei o que eles fizeram no Verão passado...


Documentado podemos muito porque ainda existe Jornalismo e concidadãos que se importam.


Se afirmo, provo.

Há uns anos, em "Ébola" (Estabelecimento Prisional de Évora), um personagem muito conhecido e que por aí ainda anda, através de um deputado da nação, recorrendo ao "jornaleco de m..." (como ele epitetava o "Correio da Manhã") veio desmentir a minha pessoa, garantindo o deputado em questão, seu ex-secretário ou qualquer coisa que o valha, que José Sócrates nunca privou com esse senhor João De Sousa enquanto esteve no E.P. de Évora.


Desacreditado fiquei.

Um "valet de chambre", um criado de libré que contava os segredos do seu Senhor, Senhor figura ilustre e acima de qualquer suspeita e que com o mesmo era obrigado a privar.


Engraçado que José Sócrates, sem verniz, perdido na "Rua do Esquecimento" em "Ébola", falou que se desunhou (estava constantemente a roer as unhas, é compreensível naquela situação).

Falou e falou, até que falou nos "meus colegas da P.J." e no facto de terem sido eles a prenderem-me: "Que sacanice, João. Ninguém o avisou?"


Ninguém me avisou, mas, ironia das ironias, eu tinha avisado o actual Director Nacional do Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, Pedro Fonseca, que comigo estava colocado no D.I.C. de Setúbal onde se investigava o "Caso Freeport", a saber: o primo do José Sócrates recebia malas de dinheiro em quartos de hotel e a Coordenadora-superior de Investigação Criminal, Maria Alice Fernandes, responsável pela investigação, sonegava essa informação Ministério Público!


E depois o Ministério Público é que está errado? Está em guerra com a P.J. e quer derrubar Governos ou perseguir jornalistas?


Como?

Não acreditam nisto do José Sócrates e no facto do mesmo partilhar com o recluso João De Sousa confidências, desabafos e afins?


Vou demonstrar, provando, como é devido nestas ocasiões.

Creio que é esta forma de fazer as coisas que me tem valido muitas calamidades, como o foi para Pedro Abelardo (1049-1142) que dizia aos seus alunos, no séc. XI/XII: "Não se pode crer em nada que não seja primeiro entendido".


Entendam lá isto para que possam escrutinar capazmente o que tenho vindo a denunciar:


A assinatura é de José Sócrates. O livro foi assinado quando estávamos os dois em ´"Ebola" e se não percebem a letra eu transcrevo: "Ao João Sousa, bom companheiro que me ajudou a suportar a "tortura" da prisão. Évora, 2 de Janeiro de 2015. José Sócrates"


Eu não afirmo nada que não possa provar, será que Pedro Fonseca, Luís Neves, Henrique Machado e outros conseguem fazer o mesmo?


O problema é que "eles" não precisam de provar nada, o ónus está invertido e todos aqueles que escrutinam ou colocam em causa o "status quo" são cancelados e até condenados e, claro, segundo esta gente, a culpa é do Ministério Público!



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