top of page
  • Foto do escritorEppurSi - CAFF

A razão pela qual a Polícia Judiciária foi afastada das buscas ao Primeiro-ministro, por um ex-P.J.!

Atualizado: 10 de nov. de 2023


DRAMATIS PERSONAE

 


João De Sousa Consultor Forense

Muitos são aqueles que falam, mais são aqueles que comentam, a todos é dado tempo de antena - radiofónico e/ou televisivo - poucos são aqueles que de facto conhecem, menos são os que têm a coragem de dizê-lo explicando.

Existe um acrónimo na língua brasileira que muito bem ilustra todos os que desconhecendo muito falam e nada dizem: “ASSPONE”!


ASSPONE - (pejorativo) pessoa cujo ofício é inútil; aquele(a) que exerce um cargo desnecessário e não possui funções determinadas ou definidas, geralmente um emprego de fachada obtido por apadrinhamento ou alcançado por indicação.


ASSPONE: Assessores de porra nenhuma.

Por aqui fizemos uma pequena adaptação ao acrónimo para ilustrar os “estultos comentaristas” que ao serviço das instituições que os “alimentam” debitam verborreia:


“COPONE” – conhecedores de porra nenhuma!


Muitos foram os COPONE´S que invadiram o “espaço comentarístico” e avançaram hipóteses para o inexplicável afastamento da Polícia Judiciária das buscas à residência do Primeiro-Ministro, Dr. António Costa.

Até a própria Polícia Judiciária, encoberta (fonte da P.J.), alimentou o jornal “Expresso” com uma explicação menor: “falta de meios”.


Nada disso.


A Polícia Judiciária foi afastada, colocada em reclusão, porque o Ministério Público há muito que percebeu a promiscuidade existente entre a P.J. e o poder político, assim como entre a P.J. e algum do mau jornalismo que se realiza em Portugal.


A Polícia Judiciária já não pode “brincar aos poderosos” porque certo dia, no Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, apareceu o famigerado “Caso Freeport”.


Eu, João De Sousa, estava colocado no Departamento de Investigação Criminal de Setúbal da Polícia Judiciária, aquando da farsa criminosa que foi a investigação do “Caso Freeport”, a investigação que envolvia José Sócrates, o mesmo que encontrei anos mais tarde no Estabelecimento Prisional de Évora.



Maria Alice Fernandes

Maria Alice Fernandes, Coordenadora-superior de Investigação Criminal da P.J., era a responsável pela investigação.

A Inspectora que estava sob as suas ordens e que era a titular do processo-crime que investigava José Sócrates abordou-me, em lágrimas, solicitando auxílio: desejava que eu falasse com o então Director-nacional da P.J., Dr. Almeida Rodrigues, porque a Coordenadora-superior Maria Alice Fernandes estava a travar a investigação.

Desapareciam peças processuais, procrastinava-se e, mais grave, a inspectora desesperada informava-me de que tinham conhecimento do local – o nome do hotel e respectivo quarto - onde o primo de José Sócrates ia receber as malas de dinheiro, mas nada era reportado ao Ministério Público!


No mesmo departamento encontrava-se colocado o actual Director da Unidade de Combate à Corrupção da P.J., Dr. Pedro Fonseca.



Pedro Fonseca

Pedro Fonseca, ambicioso, desejava ficar a coordenar o departamento de Setúbal.

A Pedro Fonseca foi comunicado o que antes se explanou.


O resultado da investigação do Caso Freeport todos nós conhecemos.

As consequências de tanto saber, para mim, também são conhecidas: condenação por corrupção (na forma de uma promessa de vantagem patrimonial futura: ainda não recebi nada até à presente data), assim como condenação por violação de segredo de funcionário agravada (porque falava com os jornalistas).


Desde esta autêntica vergonha – o resultado da investigação do “Caso Freeport” – que a Polícia Judiciária não realiza o trabalho que é da sua exclusiva competência.


A Polícia Judiciária não é de confiança!


E não é mesmo. Veja-se o que aconteceu durante o julgamento dos jornalistas Henrique Machado e Carlos Lima: Pedro Fonseca, actual Director da Unidade de Combate à Corrupção da P.J., facultava informações aos jornalistas antes das operações!

Se quiser ler as transcrições das escutas realizadas ao Coordenador-superior Pedro Fonseca, clique em baixo para mais e melhor informação:



Henrique Machado, comentarista televisivo


A equipa de Henrique Machado encontrava-se à porta de Rui Rio, ainda antes de os inspectores terem colocado a chave na ignição dos velhos carros parqueados na Directoria da Polícia Judiciária!







Este é o mesmo Henrique Machado que vergonhosamente, contra tudo o que é o verdadeiro Jornalismo e os verdadeiros Jornalistas, afirma não poder contrariar a P.J. porque vive da informação que esta faculta:

Mensagem enviada à mulher de João De Sousa

Na Operação Marquês não esteve presente a Polícia Judiciária. Compreende-se!


A razão é simples: o Ministério Público, dominus do processo-crime na fase de inquérito, não delega na Polícia Judiciária as investigações ao Poder e aos poderosos porque a actual P.J., que dispõe de autonomia técnica e táctica para investigar, compromete a idoneidade das investigações e desprestigia a história da instituição.


Luís Neves e outros

Luís Neves, actual Director-nacional da Polícia Judiciária, pactua e compactua com a promiscuidade de alguns dos seus quadros superiores promovendo-os - como é o caso do Coordenador-superior Pedro Fonseca – e com algum do pior jornalismo que se realiza em Portugal.




Luís Neves, actual Director-nacional da Polícia Judiciária, quando é escrutinado e confrontado com a sua gestão da instituição, apelida de “terroristas” os Advogados, realiza operações mastodônticas, devidamente propaladas pelo “jornalixo” do costume, a quem critica o estado da Justiça em Portugal – veja-se o caso de Rui Rio – e apresenta queixa-crime contra comentadores televisivos que o contraditam e escrutinam: como é o caso do meu advogado, Dr. Miguel Santos Pereira.

Luís Neves, Pedro Fonseca (apertado no pescoço) e Carlos Farinha

A actual direcção da Polícia Judiciária não é credível e capaz.


Esta não é a Polícia Judiciária que todos desejam, esta é a Polícia Judiciária real, aquela que obriga um colectivo de juízes a afirmar algo como isto: “Mas Sr. Inspector, o que nós vemos é que a P.J. é uma bandalheira!” (temos as gravações que serão publicadas).



Esta “bandalheira” não é noticiada porque se o fosse a fonte do “jornalixo” (a P.J.) secaria.


É vergonhoso um director da Polícia Judiciária dar-se ao trabalho de telefonar para uma jornalista com o propósito explicito de alertar a mesma para o facto de não ser muito prudente dar tempo de antena ao ex-Inspector João De Sousa, eu, porque desta forma as informações que o jornal necessita sobre o caso em que o mesmo é Consultor Forense não chegariam com a “fluência desejada”!


Amanhã, dia 9 de Novembro de 2023, no Tribunal de Vila Franca de Xira, vai ser lida a sentença do julgamento em que sou arguido - o "Caso do Tiro na Banheira" - e tudo indica que serei condenado por tentativa de favorecimento pessoal.

Deseja saber mais e melhor, clique em baixo:


Vídeo ilustrando a existência do dano na banheira em 2018 (antes de João De Sousa ter entrado na casa em 2020), provocado pelo projéctil resultante de disparo de arma de fogo, com sobreposição das fotografias.

A Polícia Judiciária em 2020 investiga e promove a Acusação de João De Sousa por ter efectuado um disparo de arma de fogo na banheira (o disparo foi realizado em 2018 - a fotografia em 2020 foi alvo de Photoshop, adulteração realizada pela P.J.).





Amanhã, dia 9 de Novembro de 2023, no Tribunal de Vila Franca de Xira, chegará ao fim esta fase da vergonhosa "vendetta" da Direcção da Polícia Judiciária, algo que se arrasta desde 2014, altura em que fui detido pelos meus próprios colegas, tudo porque nunca fiquei em silêncio quando observava incompetência, inaptidão e/ou a promiscuidade com o Poder e com os poderosos.


Esta é a real razão para o afastamento da Polícia Judiciária das buscas (investigação) à "casa" do Primeiro-ministro, Dr. António Costa: a Polícia Judiciária não é de confiança, não é idónea!


E todos aqueles que afirmarem que esta Polícia Judiciária e o seu Director-nacional não são de confiança, que não são idóneos e capazes, serão cancelados pelo "jornalixo" e de preferência condenados para que se calem... ou não!



33.707 visualizações9 comentários
bottom of page